Os fibroblastos são células importantes no tecido conjuntivo, e são responsáveis pela produção de proteínas como colágeno e elastina. Estas proteínas são fundamentais para a estrutura e elasticidade dos tecidos, incluindo a pele, cartilagem e ossos. Os fibroblastos também são capazes de sintetizar outras substâncias, como glicoproteínas e glicosaminoglicanos, que ajudam a manter o nível de hidratação dos tecidos. Embora essas células sejam importantes para a saúde dos tecidos, elas também desempenham um papel fundamental na cicatrização de feridas. Quando um tecido está danificado, os fibroblastos são recrutados para a área afetada e começam a proliferar e produzir colágeno para ajudar a reparar o dano. Se a produção de colágeno for muito alta, pode resultar em cicatrizes visíveis e inestéticas. Além disso, os fibroblastos têm sido implicados em uma variedade de condições médicas. Por exemplo, a fibrose ocorre quando o tecido conjuntivo se torna excessivamente fibroso e duro, e pode levar a deficiências na função dos órgãos. Acredita-se que a atividade excessiva de fibroblastos seja uma das principais causas da fibrose. A pesquisa sobre fibroblastos está em constante evolução, e muitos estudos estão sendo realizados para determinar como as células podem ser utilizadas para tratar uma variedade de condições médicas. Por exemplo, os pesquisadores estão investigando a utilização de fibroblastos para a engenharia de tecidos e a substituição de células perdidas ou danificadas. Também estão sendo desenvolvidas terapias para modular a atividade dos fibroblastos para tratar a fibrose e outras condições associadas a um excesso de tecido fibroso.
