A literatura de cordel é uma forma popular de poesia que tem origem no nordeste do Brasil. Essa tradição literária começou no século XIX, quando os poetas populares começaram a escrever suas histórias em folhetos de papel, que eram vendidos amarrados em cordas, daí o nome "cordel". Esses folhetos eram muito populares nas feiras do interior do país, e até hoje são uma importante forma de expressão da cultura brasileira. Os temas abordados na literatura de cordel são muitos, desde histórias de amor até temas sociais e políticos. Um exemplo de literatura de cordel é o poema "A Peleja de Simão com o Diabo". Nessa história, Simão é um homem muito corajoso que desafia o diabo para uma luta. Durante a peleja, o diabo tenta várias artimanhas para vencer, mas Simão consegue derrotá-lo com sua astúcia e inteligência. Outro exemplo é o poema "O Romance da Vida de Lampião". Esse folheto conta a história do famoso cangaceiro Lampião, que se tornou um herói popular no nordeste do Brasil. O poema conta as aventuras de Lampião e sua luta contra os inimigos, destacando sua coragem e habilidade como líder. A literatura de cordel é um patrimônio cultural do Brasil, marcada pela riqueza da linguagem e da imaginação popular. É uma forma de arte popular que representa a cultura e a tradição dos povos do nordeste brasileiro, que se tornou uma riqueza da cultura brasileira.